domingo, 27 de fevereiro de 2011

TRIBUNAL NA BAHIA PAGA PERSONAL TRAINER COM DINHEIRO PÚBLICO.

Tribunal afirma que a ação pode gerar economia aos cofres públicos, ao reduzir o número de afastamentos por motivo de saúde

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, com sede na Bahia, vai gastar até R$ 3.145 por mês em recursos públicos na contratação de um personal trainer para dar aulas de corrida a juízes e servidores.
O pregão eletrônico 050/2010 do TRT-5, publicado em 9 de fevereiro e realizado na última quinta-feira (23), teve por objetivo “contratação de empresa para prestação de serviço de assessoria esportiva sob supervisão de profissional com experiência em ministrar aulas de corrida para os magistrados e servidores do TRT 5ª Região”.
A vencedora da licitação foi a empresa MC Saúde e Estética, de Salvador, que receberá R$ 62,90 por servidor que participar das aulas. A dona da empresa, Márcia Conrado, disse ao iG que o edital prevê a prestação do serviço para até 50 servidores, o que perfaz os R$ 3.145 mensais.Segundo Conrado, o objetivo é a formação de um “clube de corrida” entre os servidores do TRT-5.
Seis empresas participaram do pregão eletrônico (modalidade de licitação), que teve como critério o menor preço por participante das aulas. Durante o pregão, os lances começaram em R$ 120 e caíram até R$ 62,90 por aluno. O edital da licitação não prevê o tempo do contrato. Em um ano, por exemplo, os gastos totais do TRT-5 seriam de R$ 37.740, considerando a participação de 50 servidores nas aulas de corrida.
A direção do TRT-5 informou, por meio de assessoria de imprensa, que a contratação do serviço se deu em razão do elevado índice de doenças ocupacionais verificado entre servidores do tribunal. Segundo o TRT-5, trata-se de uma ação de promoção de saúde que procura, sobretudo, incentivar os funcionários a praticar atividades físicas. O tribunal afirmou ainda que a ação pode, inclusive, gerar economia aos cofres públicos, ao eventualmente reduzir o número de afastamentos de servidores por motivos de saúde.

Fonte: Thiago Guimarães/iG Bahia

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