domingo, 24 de abril de 2011

NOS ÚLTIMOS 30 ANOS: DE APARIÇÕES DE FANTASMAS À CAGADA DE ÍNDIO; FATOS PITORESCOS MARCAM OS BASTIDORES DA AL.

Nos últimos 30 anos, a Assembleia Legislativa da Paraíba foi palco de inúmeros acontecimentos pitorescos testemunhados por funcionários e deputados. Os fatos vão de supostas aparições de fantasmas a um inesperado ataque de dor de barriga que resultou num amontoado de fezes- deixado por um índio, no plenário da Casa.
Também ficou na memória dos funcionários o dia em que dois deputados foram às vias de fato- com direito a tiro de revólver e mordida no nariz- em plena sessão. E os gritos de “ai, ai, ai...” que partiam de dentro do sanitário dos parlamentares, oportunidade em que um deputado, que também era dentista, ajudava um fotógrafo a se livrar dos dentes podres.
A Assembleia também foi palco da convivência “pacífica” e tensa entre deputados inimigos de morte, como os coronéis Luiz de Barros e José Lira; Levi Olímpio e Chico Pereira (pai dos ex-deputados Aércio e Adauto Pereira), todos já falecidos.
Os testemunhos desses fatos pitorescos e até violentos são de funcionários que trabalham até hoje na assessoria do Plenário, como Jerônimo Ribeiro (atual diretor do Departamento do Plenário), Magaly Maia, Paulo Rogério (conhecido como Paulinho) e Pedro Ronaldo Gadelha Abrantes, filho do ex-deputado Romeu Abrantes.
Num determinado mês de abril, índios potiguara, vindos de Baía da Traição, ocuparam a o plenário da Assembleia para uma sessão especial em homenagem do Dia do Índio (21 de abril). A sessão debateria os problemas existentes nas aldeias de Rio Tinto e Baía da Traição. De repente, um índio sentiu uma dor de barriga e resolveu fazer o serviço lá mesmo, no plenário.
Então, conforme lembram Jerônimo e Ronaldo, os outros índios, solidários, improvisaram a dança do Toré. Fizeram um círculo para esconder o potiguara com dor de barriga. E iniciaram a dança. Passaram quase 20 minutos dançando, tempo suficiente para o serviço ser concluído.
Em seguida, saíram em uma fila e deixaram para trás o amontoado de fezes, cujo odor incensou o plenário e acabou a sessão. O carpete teve que ser removido pelo pessoal da limpeza.
“Paulinho viu a movimentação dos índios e pensou que, realmente, eles estavam apresentando a dança do Toré. Quando desfizeram o círculo, nos deparamos com um imenso tolete”, disse Ronaldo Abrantes.

Fonte: Correio da Paraíba

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