quinta-feira, 10 de março de 2011

REVIRAVOLTA: AUMENTA TORCIDA DE LIDERANÇAS LIGADAS A ZÉ MARANHÃO PELA VITÓRIA DE CÁSSIO NO SUPREMO: "ELES SENTEM FALTA DE UM PAI," EXPLICA ANALISTA.

Buscar uma tábua de salvação: esse é o objetivo de algumas lideranças políticas ligadas ao ex-governador José Maranhão (PMDB), derrotado nas últimas eleições. Em entrevistas prestadas ao PB Agora, os aliados do ex-gestor confidenciaram viver hoje uma emoção repelido por muitos filiados do PMDB: deixar de lado os interesses partidários e torcer pela posse no Senado Federal do maior algoz do seu grupo político, o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB).
“Acredito que Cássio sairá dessa! Ele merece tomar posse!”, profetizou ‘extasiado’ um agente político ligado a Maranhão que, temendo perseguição, pediu anonimato.
Para justificar a surpreendente torcida, o peemedebista embasou seu raciocínio em outra profecia: um possível racha entre Cássio e Ricardo.
“Cássio é um político e só teremos espaço no futuro se ele ganhar para Ricardo em 2014”, contou o aliado de Zé.
Explicações científicas
O analista político e historiador Jaldes Menezes analisou o fenômeno político de uma maneira interessante. Ele definiu a amplitude da contraditória postura política com uma palavra: “ira”.
“É mais um sentimento de ódio do que um entendimento racional. Ele só pensa em ver o governador Ricardo fora do poder. Eles estão magoados”, contou. Menezes fundamentou seu raciocínio acreditando na existência “uma lacuna política enfrentada pelos aliados de José Maranhão”.
“Esse tipo de conjuntura não nada haver com os interesses dos partidos. Na verdade eles se apegam a uma figura e agora estão sem um pai. É uma orfandade política de uma liderança de oposição”, desabafou.
Por fim, Jaldes demonstrou achar pouco provável (a médio e a longo prazo) um rompimento entre Cássio e Ricardo Coutinho.
“Eles estão sem pai ao procurar um líder no bloco governista. É preciso entender que o principal prejudicado nesse caso é o maranhista Wilson Santiago, que ficaria sem mandato”, destacou.
Portanto, na luta pela sobrevivência política, lideres e agentes políticos “rasgam’ sem a menor resistência a lei da fidelidade partidária, e da coerência política, na luta por qualquer espaço ao lado de quem está mais próximo do poder.

Fonte: Henrique Lima/Luis Alberto Guedes/PB Agora

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