A transformação pela qual vive o Sistema Correio de Comunicação é um sinal de que seus executivos acordaram e viram que não adianta mais - ou não convém financeiramente - ser um panfleto do PMDB, mais precisamente do ex-governador José Maranhão. Enquanto Roberto Cavalcanti ocupava a primeira suplência no Senado, havia um interesse claro, porém, hoje Maranhão nada mais tem a oferecer, perdeu até sua influência junto ao governo federal.
Ao que parece, o Sistema Correio analisou que não seria nada interessante fazer uma oposição a um governo estadual que deve durar no mínimo oito anos; a uma prefeitura da Capital que provavelmente terá um prefeito reeleito e a um projeto político em Campina Grande que começa a se desenhar na pessoa do deputado federal Romero Rodrigues (PSDB) para 2012; representando a volta da família Cunha Lima ao poder.
Roberto Cavalcanti patrocinou uma campanha negativa contra Cássio Cunha Lima de dar inveja a Goebbels. Principalmente quando o processo de cassação se materializou no TRE. O “show do cheque da FAC” era mais repetitivo que propaganda da Coca-Cola em Copa do Mundo. O objetivo era claro; influenciar a opinião pública e a Justiça; Cassar Cássio e pisar no disputado tapete azul do Senado.
Ricardo Coutinho também foi uma das inúmeras vítimas do Sistema Correio. Apanhou muito e sofreu ataques na pré-campanha. Na eleição, teve que ver pesquisas “equivocadas” com o objetivo de influenciar o eleitor e desanimar a militância girassol ocupando destaque no rádio, jornal e TV do Sistema.
Mas o Sistema Correio mudou, e está de cara nova. Como se nada tivesse acontecido outrora, o Sistema tenta se aproximar do governo e muda sua forma agressiva de tratar os “adversários”. Torcendo por uma memória fraca de Ricardo, Nonato Bandeira e Cássio, o Sistema Correio contrata novos profissionais e manda embora aqueles cujas carreiras foram construídas com ataques e jogo baixo aos adversários do PMDB.
Fica a pergunta: Será que Ricardo Coutinho cai nessa?
Que venham as verbas publicitárias.
Fonte: PBAgora
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