A ruptura de Rosângela Leite com o prefeito de Desterro Didi já é fato velho. O que é novidade é os rumores que em uma reunião entre aliados da oposição, o filho de João Leite, Josete, disse que na eleição deste ano, faltou ao governador eleito Ricardo Coutinho, apoiado pelo grupo, os votos oriundos de Rosângela e Vamberto, seu irmão, já que no pleito para prefeito, em 2008, João leite obteve 2.240 votos e na última, em 03 de outubro o número de votos foi de 2.469 sufrágios.
Isso pode ser um termômetro de que a ala mais próxima à João leite quer a cabeça da chapa em 2012 e de alguma forma pretende mostrar que João ainda é mais forte que seus sobrinhos recém chegados ao seu bloco. Na realidade, o observador em questão tem total razão. Se o ex-prefeito e seus aliados na derradeira eleição municipal obteve tal número de votos, com a chegada de Rosângela, em 2010 é uma questão de lógica que este percentual fosse bem maior.
Agora é esperar mais trabalho da vice-prefeita, para assim mostrar aos demais colegas de bloco que pode e merece ser a titular da majoritária para a sucessão do prefeito Didi.
Falando ainda em Desterro, questiona-se quem deverá ser o candidato da base aliada. Sem muitas vertentes, Didi deve está à pensar no salvador da pátria. O ex-secretário de finanças, Valtércio Justo; um outro nome que talvez nunca tenha adentrado no meio partidário e por conseguinte não tenha nenhuma rejeição política ou um vereador de extrema confiança?
Importar um nome, creio, será uma decisão infeliz e o prefeito terá que se contentar em "fazer" de um de seus aliados de governo, seu candidato. O problema é, quem? Se o chefe do executivo municipal quiser ter sucesso em 2012 terá que tomar uma decisão e colocar o bloco na rua, apesar de ter pouco mais de 21 meses e meio para o pleito e 540 dias para as convenções. E o tempo pode ser um obstáculos para Didi.
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