Uma coisa já está certa: o Ministério da Integração Nacional ficará mesmo com um nordestino, mas não o governador José Maranhão (PMDB). Por ironia do destino (ou não), o posto tão cobiçado pelo chefe do Executivo paraibano será confiada justamente ao aliado do seu rival político, Ricardo Coutinho (PSB), o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que indicará o ex-prefeito de Petrolina, Fernando Bezerra Coelho.
Correm pelos corredores do Palácio do Planalto que a intenção da presidente eleita foi amenizar o clima de descontentamento dos políticos da Região, que se sentem desprestigiados “na partilha do bolo”.
Derrotado nas urnas, o governador da Paraíba chegou a passar quase uma semana inteira em Brasília articulando sua inserção no plano administrativa da petista, mas até agora não obteve resposta sólida sobre seu pleito.
Pelotão de frente
Nesta última semana, a bancada paraibana no Congresso Nacional entrou na “guerra” em nome do Zé Maranhão. O grupo de parlamentares já marcou reunião para a elaboração conjunta de um documento apresentando o nome do paraibano como o indicado do Estado para a composição.
O recado é claro: caso não seja atendido o pedido, as coisas ficarão um pouco difíceis para a nova presidente, se depender da bancada da Paraíba. Não está se falando em oposição, apenas em descontentamento.
Reforço inimigo
Outro bloco que surpreendeu ao encampar a luta para ter o governador paraibano na cúpula administrativa do país foram os cassistas. O próprio líder dos políticos, o ex-governador Cássio (PSDB), chegou a declarar que torce para que seu maior rival obtenha êxito na “peleja”, pois seria positivo para o próprio Estado tê-lo por lá.
Endossando o coro de seu líder está o vice-governador eleito Rômulo Gouveia (PSDB), que também deu declaração em prol do peemedebista.
Apesar da comoção em torno do nome de Maranhão, a primeira batalha foi perdida. Mesmo tendo obtido 10 milhões de votos a mais que Serra na Região, só agora Dilma escolheu um nordestino para sua pasta de assessores: só que esqueceu da Paraíba.
Fonte: PBAgora
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