O veto no reajuste do próprio salário anunciado nesta segunda-feira (3) pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) foi destaque em veículos nacionais. As edições do jornal Estadão e Folha, ambos de São Paulo, publicaram matérias sobre os novos governadores que tomaram medidas para tentar equilibrar o orçamento dos seus estados.
A edição online do Estadão destacou que, com a medida, o governador da Paraíba corta o próprio salário, deixando de ganhar os R$ 23 mil que estavam previstos com o reajuste suspenso, passando a ganhar o salário que estava em vigor, no valor de R$ 16 mil.
"O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), resolveu "cortar na própria carne" e anunciou ontem, como um dos primeiros atos de sua administração, a edição de uma Medida Provisória (MP) que suspende o reajuste salarial de 27,92% concedido pelo ex-governador José Maranhão (PMDB) ao governador, vice-governador, deputados estaduais, secretários de Estado e adjuntos”.
O portal abordou ainda o cancelamento de convênios. “Ricardo Coutinho também cancelou todos os convênios assinados pelo seu antecessor com os municípios paraibanos que garantiam verbas para a realização de festejos, como forma de gerar economia aos cofres do Estado". O texto informa também as mudanças na gestão financeira impostas pelo atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
O folha.com publicou matéria sobre os governadores recém-empossados que anunciaram redução de gastos, entre eles, Geraldo Alckmin (PSDB), São Paulo; Beto Richa (PSDB), Paraná; Rosalba Ciarlini (DEM), Rio Grande do Norte; Wilson Martins (PSB) e Ricardo Coutinho. “Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB) suspendeu o reajuste de 27,92% no próprio salário, do vice e de deputados estaduais. O reajuste havia sido dado pelo ex-governador José Maranhão (PMDB), derrotado por Coutinho. Foram exonerados 4.500 comissionados, ou 40% dos cargos, que não serão mais preenchidos”, destacou o portal.
As medidas de redução de gastos decretadas por Ricardo Coutinho também foram noticiadas pelos portais Bol notícias (São Paulo) e Novo Jornal (Minas Gerais).
Fonte: Secom PB
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