Depois de muito boato, de muita especulação, Andrade é eleito presidente da Câmara de vereadores de Jericó, vencendo seu colega de legislativo, Joilton Monteiro, por 5 votos a 4.
Foi uma eleição disputadíssima, onde visivelmente a chapa encabeçada por Joilton tinha a predileção da situação. Inclusive, no dia de ontem, o vereador Marciones ligou para o redator deste blog e comunicou que o prefeito Rinaldo havia determinado uma reunião que seria comandada pelo secretário municipal José Wellington, tendo como participantes os seis vereadores da base governista. E que a pauta desta reunião seria a adoção de uma chapa inteiramente "doméstica", com os integrantes do bloco liderado por Rinaldo e que o consenso prevalecesse. Mas segundo Andrade, esta reunião nunca foi marcada e que o prefeito Rinaldo não envolveu-se nesta contenda "presidencial", deixando a decisão com os membros da Casa Antônio Andrade de Freitas.
Muitos pontos de interrogação "adubaram" esta disputa. Em seu discurso, Andrade disse que teriam sido oferecidos votos ao ex-presidente e eleito vice-presidente na chapa vencedora, Assis Sinfrônio, com o intento de aniquilar a possibilidade de vitória sua. Pautado nisso, muitos tem o dever moral de empenhar votos de desculpas a Assis Sinfrônio, por terem muitas vezes posto em cheque a veracidade da palavra do mesmo. Assis mostrou que está disposto a colaborar com o grupo que votou em Andrade. Não deixou-se levar e sustentou o apoio a Andrade.
Já Joilton Monteiro, em nenhum instante mostrou-se disposto a ceder em prol do tal citado consenso, apesar de pregá-lo. Contudo, em momento algum Joilton Monteiro demonstrou repúdio ao nome de Andrade.
Com a vitória, a mesa diretora é composta de membros, na maioria, da oposição:
Andrade - Presidente. (PT)
Assis Sinfrônio - Vice-presidente. (PSDB)
Damião - 1º secretário. (DEM)
Dazinho - 2º secretário. (PPS)
O vereador Kadson votou em Andrade, mas preferiu ceder a vaga do partido ao vereador Dazinho.
Por curiosidades, creio, em pouquíssimas Câmaras de Vereadores do Brasil, ocorreu o que ora acontece em Jericó: um filho administrando uma Casa que leva o nome do seu pai.
É uma vitória da democracia. É uma vitória da vontade do legislativo.
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